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Desemprego recua para 6,6% em agosto e alcança menor índice em 12 anos, aponta IBGE

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta sexta-feira (27) mostram que a taxa de desemprego do país atingiu 6,6% no trimestre finalizado em agosto. O índice é o menor em 12 anos para o período e representa o menor valor de toda a série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), coletada desde 2012. Anteriormente, o menor resultado era de 7%, registrado em 2014.

A pesquisa mostra que a população desempregada recuou nos dois períodos analisados: trimestral e anual. No primeiro, a queda foi de 6,5%, ou seja, menos 502 mil pessoas sem emprego. Já no comparativo anual, o recuo foi de 13,4%, representando 1,1 milhão de pessoas desocupadas. Esse é o menor contingente desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.

A população empregada também bateu recorde na série histórica, crescendo em ambas as comparações: 1,2% (mais de 1,2 milhão de pessoas) no trimestre e 2,9% (mais de 2,9 milhões de pessoas) no ano. O nível de ocupação, ou seja, o percentual de pessoas ocupadas na população em idade para trabalhar, foi de 58,1%. Esse foi o maior nível de ocupação para um trimestre encerrado em agosto desde 2013.

Já a taxa de informalidade ficou em 38,8% da população ocupada, totalizando 39,8 milhões de trabalhadores informais. No trimestre encerrado em maio, o índice era de 38,6% e, no mesmo período em 2023, era de 39,1%.

Rendimento

O rendimento real de todos os trabalhos (R$ 3.228) ficou estável no trimestre e cresceu 5,1% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 326,2 bilhões) cresceu 1,7% (mais R$ 5,5 bilhões) no trimestre e 8,3% (mais R$ 24,9 bilhões) no ano.

Setor privado

O número de empregados no setor privado chegou a 52,9 milhões, novo recorde da série iniciada em 2012, com altas de 1,7% (ou mais 882 mil pessoas) no trimestre e de 4,9% (ou mais 2,5 milhões de pessoas) no ano.

Com carteira de trabalho

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado, sem contar os trabalhadores domésticos, chegou a 38,6 milhões, mais um recorde. Houve alta de 0,8% (mais ou 317 mil pessoas) no trimestre e de 3,8% (ou mais 1,4 milhão de pessoas) no ano.

Sem carteira de trabalho

O número de empregados sem carteira no setor privado (14,2 milhões) também foi recorde, com altas de 4,1% (mais 565 mil pessoas) no trimestre e de 7,9% (mais 1,0 milhão de pessoas) no ano.

Trabalhadores por conta própria

O número de trabalhadores por conta própria (25,4 milhões) ficou estável nas duas comparações, assim como o número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões) e de empregadores (4,3 milhões).

Setor público

Já o número de empregados no setor público (12,7 milhões) foi recorde, subindo 1,8% (221 mil pessoas) no trimestre e 4,3% (523 mil pessoas) no ano.

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